Em busca do "governo eletrônico" e dos "valores adormecidos"

Como já foi dito aqui nesse veículo, o mercado de trabalho, brasileiro e mundial, já sofre com a medíocre qualificação de profissionais, principalmente em países em que há desigualdades sociais gritantes, como o Brasil.
As pretensões para uma sociedade cada vez mais digital são grandes. Estudos acadêmicos em parcerias com orgãos governamentais, estudam uma possibilidade longínqua do chamado "governo eletrônico". Para tanto, precisaríamos universalizar a inclusão digital, pois sem "cidadãos digitais" não há "governo eletrônico".
Segundo o Grupo de Estudos em Políticas de Informação e Inclusão Digital (gepindi), vinculada à UFBA, o conceito de inclusão digital, devido ao seu contexto social, adquiriu uma faceta muito mais humanística do que político-econômica. É ressaltado ainda que esse conceito tem que buscar valores antigos, que estariam "meio adormecidos" em nossa sociedade contemporânea.
Ora, não cabe a mim, como mero estudante de jornalismo, discordar de um grupo acadêmico respeitado, sobrando-me somente uma oportunidade de satirizar um pouco. O capitalismo moderno vem e desagrega todas as relações humanas, invoca o espírito individualista, proporciona todas as ideias e veículos de exclusão em todas as áreas, e depois que percebe que os explorados não se qualificam, ele (o sistema capitalista) vêm falar de busca maior de relações humanísticas. Resta-nos rir

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